Grandes Surpresas Podem Ter Pacotes Pequenos

Costumo dizer que boa musica acabou em 1991. Nesse ano morreu Freddie Mercury, grande motor dos Queen ( E não me venham com tangas porque Queen + Roger Waters ou lá como se chama o homem, não é a mesma coisa) e Pearl Jam editaram Ten, possivelmente o seu melhor album e um dos melhores de todos os tempos.
Mas o povo diz que pela boca morre o peixe e eu não sou de contrariar o povo. Há coisa de 4,5 anos recebo um telefonema do meu amigo Tiago (Grande abraço pra esse maluco) e diz-me: " Tenho praí uns 20 bilhetes pra ver os Muse hoje, queres vir com a Patricia?"
Ao que eu respondi " Mas quem são os Muse?" ( Nessa altura era ignorante). Mas fui à mesma e meus amigos apaixonei-me por uma banda! Que som fenomenal, desde então que tenho todos os albuns e acompanhei a evolução passo a passo. Mas vamos ao importante:

Ontem 26 de Outubro de 2006, Campo Pequeno, a digressão "Black Holes and Revelations" finalmente vem a Lisboa, e as 22h20 aproximadamente os primeiros acordes de "Take a Bow" começam a soar na arena, luzes aumentam e o publico entra em loucura. Os três rapazes deram o litro como sempre, e foram fantasticos. Desde musicas do novo album como "Supermassiveblackhole", " City of Delusion", Knights of Cidonya", "Starlight", "Invencible", sem se esquecerem de classicos como "Time is Running out", ou "Plug in Baby".
Os grande Muse deram um espectaculo que valeu pela simplicidade. Mostrou a quem assistiu que quem faz boa musica, não precisa de ecrãs de 30 metros, 300 bailarinos nem fogo de artificio para dar um grande espectaculo.
Para finalizar, quem conhece, e não foi, tenho pena. Quem não conheça, o mais rapido possivel tentem arranjar algo e oiçam porque vale a pena. Mas para nos que fomos, aquele pequeno grupo dentro da legião de fãs dos Muse que tiveram o previlegio de lá estar, espero que se sintam felizardos por terem visto algo que ficou a um passo de magico...