quinta-feira, março 22, 2007

Está Mal! Está errado, Não está correcto!!!





Bom, hoje vamos falar sobre o quê? Um assunto que sempre me interessou numa ponto de vista particular. Sempre é como quem diz... Há algum tempo que me interessa!

Contos infantis. Já há muito que tenho um ponto de vista sobre os contos infantis que não me agrada. São estranhos. São porque são, ele é animais a falar, é princesas e rainhas, é transformações. Tudo bem é tudo fantasia e não sei que, é pra ensinar uma moral aos miudos e blá blá blá. O Caraças!

Ponto 1: A Carochina! A carochinha não é mais que uma barata, mas chamam-lhe carochinha porque é mais simpatico. Mas aí tudo bem. E até alinho na cena de ela querer casar mas porque é que tem que ser com um rato? Ainda por cima chamado João Ratão. Se ela é Carochinha porque é que ele não se chama só Ratão, ou porque que ela não se chama qualquer coisa do tipo Maria Carochinha? E depois vamos ver bem as coisas, O João Ratão, o que lhe acontece? É cozido e assado no caldeirão! Ora se é num caldeirão ele só foi cozido, a não ser que a Carochinha o tivesse posto no forno a corar. Isso já não só era sadismo da parte dela como estupidez! Erro crasso e acho que está mal!

Ponto 2: O terrivel destino do João Ratão, morte por caldeirão! Sou só eu que acho isso um bocado para o violento? Acho engraçado aquelas pessoas que criticam os desenhos animados porque são violentos, e os contos infantis? Esses não são violentos? Passemos a ver o que acontece neles...

Branca de neve: Matam a madrasta.
Capuchinho vermelho: O lobo é esventrado, depois de comer a avozinha e ela sai de lá viva!!
Hansel & Grettel: Metem a bruxa no forno! Mas essa é bem feita! A mulher tinha uma casa de bolo e queria comer os miudos...

Isto são só alguns dos mais conhecidos

Ponto 3: Ainda na violência: Hans Cristian Anderson: Esse sim era o mestre da violência. Ainda por cima da violência psicologica, quase ao nivel de um Stephen King. Vou dar 2 exemplos:

a) A Pequena Sereia: Lorelei! O verdadeiro conto d'A Pequena Sereia pouco tem a ver com o bonito filme da Disney, A historia é mais ou menos a mesma, a sereia salva o principe, apaixona-se, arranja o feitiço em que pode andar fora de agua, tenta que o principe se apaixone por ela, e diz-lhe a verdade e o que é que acontece? O quê? O principe casou com ela? Errado! Aqui é que aquilo muda! O sacana, deixa-a e vai casar com outra! E ela morre com um coração despedaçado e o fantasma dela fica sentado numa rocha com o seu canto a atrair barcos. Para que os homens neles morram afogados.
Grandessissima cabra! Todos os homens tem que pagar por causa do filho da p*** que lhe fez mal!

b) A menina dos fosforos! Esta até doí! A menina dos fosforos era uma orfã que vendia fosforos para se sustentar. (lembre-mo-nos que H.C. Andersen escreveu em 1800's) e na vespera de natal andava de porta em porta, no meio da neve, em Viena (onde faz um frio brutal) a vender os seus fosforos. Ninguem lhe comprava fosforos e ela na rua, no frio olhava pelas janelas e via as familias aquecidas, a comer grandes manjares depois de lhe baterem com a porta na cara. O que aconteceu a menina dos fosforos? Um velhote simpatico e sozinho deixou-a entrar, deu-lhe de comer e adoptou-a dando-lhe depois uma grande fortuna? Não, Errado! Aconchegou-se num canto da rua e tentou acender os seus preciosos fosforos para se aquecer, mas a neve e o frio não deixaram, e ela morreu congelada! Isto é que é maneira de acabar um conto infantil! Mais valia acabar com, entrou para um bordel e passou a dar o corpo para ganhar dinheiro!

Por isso meus amigos digo o seguinte. Quando tiver miudos não vão haver contos infantis, é logo a bombar com cenas tipo Dawn of the Dead, que sempre é mais suave!

Hasta!

PS Se quiserem ter uma visão mais engraçada de contos infantis...

http://www.spawn.com/features/monsters4/

1 Comments:

Blogger M said...

Adorei os comentários à Sereiazinha - história com a qual, aliás, sempre me identifiquei e acho mais do que correcto que ela passe a eternidade a exterminar homens!

O que eu acho mais estranho não é o facto das histórias infantis serem violentas. É o facto de só ganharmos consciência disso quando crescemos.

6:23 da tarde  

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